segunda-feira, 2 de junho de 2008

Sentimentos

Eu tenho inveja da felicidae,
Tenho inveja da humanidade,
Da sociedade,
De quem é feliz.

Tenho inveja do simples,
Do humilde,
De quem vive com pouco,
E ainda sorri.

Eu tenho ódio dessa escada,
Que quando se sobe, somem os degraus,
Eu tenho ódio desse tal de status,
Que ora me consome,
E me deixa tão mal.

Eu tenho ódio da covardia,
Que me aperta o peito,
E sorri me deixando fraco,
Dessas lágrimas que me correm o rosto,
E me deixam aqui nesse buraco.

Ai que vontade...
Ai que saudade...
Como eu queria...
Seu idiota!

E assim estou exatamente como quer,
Tornando-me forte para sociedade,
Desprezível para mim mesmo,
Indiferente para manter-me de pé.

2 comentários:

Fábio Carbogim disse...

Jesus acende a luz e conduz esse menino pelo caminho da cruz.... brincadeira...hehehehe.

Unknown disse...

Jardel, este novo poema é vc tão desnudo que me aperta o peito amigo lê-lo. Mas de qualquer forma, Pranto continua sendo o melhor sem dúvida!!!!!!! Bjs Te amo