Opções.

Quatro paredes,
Uma porta,
Uma fechadura,
Trancado.
Este é o ambiente.

Sem uma palavra amiga,
Sem o sorriso dos colegas,
Sem minha própria companhia,
É assim que deve ser.

Dormir,
Apagar,
Desmaiar,
Qual a melhor opção?

Quando não se tem o que dizer,
Quando nada se quer ouvir,
Temos a opção.
Escolha feita: a solidão.

Querer é poder!

Eu?
Eu cansei dessa tal solidão,
Dessa desilusão,
De não estar apixonado.

Eu?
Eu quero alguém para chamar de meu,
Quero alguém que me diga que sou seu,
Ter e ser propriedade.

Eu?
Eu quero é jogar conversa fora,
Brigar, gritar e ir embora,
Dizer que ela é chata,
E que eu não aguento mais.

Eu?
Eu quero é voltar no outro dia,
Com cara de cachorro que caiu da mudança,
Te oferecer uma flor,
E dizer que te amo.

Eu?
Eu quero é ter o poder,
Poder de dizer ao mundo que estou apaixonado,
Que foi maravilhoso o sabor do simples sabor do sorvete que ontem tomamaos juntos,
Quero fazer cara de paisagem,
Quero ter ciúmes,
E ser zoado pelo simples fato de amar.

Solto no mundo ao natural,
Beleza rara e ocidental,
Nunca vi coisa igual,
Naõ é um humano nem um animal.

Foi nas estradas que te encontrei,
Aqui nas ruas nem reparei,
No meu percurso é que notei,
E por ser tão simples te admirei.

Sua rusticidade tão atraente,
Sob a luz do sol resplandecente,
Nos faz sorrir naturalmente,
Por ser você tão envolvente.

O vento bate, as folhas caem,
Sua fragilidade se sobressai,
É como uma luz, que de ti sai,
Iluminando o caminho que vai.

Deves ornamentar jardins de castelo,
Por ser assim: imponente e belo,
És impressionante,
Ipê amarelo.

Perfeito?

“Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone”.
Às vezes acho que a inteligência é algo muito louco, e a alienação realmente necessária. O ser dotado da compreensão da complexidade de seus problemas só pode ser insano.
Ninguém é o que realmente apresenta, somos apenas uma representação do que acreditamos estar mais próximo da perfeição. E é por isso que somos seres inconstantes, afinal, o próprio modelo de perfeição sofre lapidações constantes.
É preto é branco, depende do lugar.
É alto é baixo, onde você está?
É gordo é magro, depende da concepção.
Inteligente, ignorante, tem-se que contextualizar.



16/02/2007

Naty

Este textinho eu fiz em junho de 2006...


... ...


Imagem presente e constante na mente.
Como esquecer o sorriso do teu olhar?
Você se foi e tudo ficou vazio.
Sua lembrança nos remete emoção.

Ninguém esperava tal fatalidade.
Nem você, nem os outros mereciam.
Está difícil suportar a sua falta.
Meu coração se aperta na saudade.

Como acostumar com a idéia de não poder mais vê-la?
Este papel não te substitui.
Estavas tão bem aqui.
Porque você se foi?

A beleza do teu sorriso nos encantava.
Seu olhar transparecia alegria.
Você era nosso ponto de encontro.
E deixou nossa vida vazia.

Naty. Uma vez Naty, sempre Naty.
Quando a música do teu nome toca.
Meu coração chora, a mente grita e os lábios sussurram...
... O teu nome... Naty.

Toda vez que passar naquela rua,
Ver aquele portão,
Comer uma pizza,
E ouvir aquela música.
Meu coração irá chorar, minha mente gritar e meus lábios sussurrar...
...O teu nome... Naty

Ontem uma mulher, hoje uma estrela.
Ontem concreto; hoje na lembrança.
Aquela menina; mulher.
Agora é uma boa recordação.
Só uma boa recordação.
E porque?

Sentimentos

Eu tenho inveja da felicidae,
Tenho inveja da humanidade,
Da sociedade,
De quem é feliz.

Tenho inveja do simples,
Do humilde,
De quem vive com pouco,
E ainda sorri.

Eu tenho ódio dessa escada,
Que quando se sobe, somem os degraus,
Eu tenho ódio desse tal de status,
Que ora me consome,
E me deixa tão mal.

Eu tenho ódio da covardia,
Que me aperta o peito,
E sorri me deixando fraco,
Dessas lágrimas que me correm o rosto,
E me deixam aqui nesse buraco.

Ai que vontade...
Ai que saudade...
Como eu queria...
Seu idiota!

E assim estou exatamente como quer,
Tornando-me forte para sociedade,
Desprezível para mim mesmo,
Indiferente para manter-me de pé.

Pranto

Esse pranto que não cessa,
Que irrita,
Que estressa,
Tentando nos enlouquecer.

Esse pranto sofrido,
Que vem do oprimido,
Cujo intestino não funciona,
Que não regula as entranhas.

Onde está o Deus da esperança?
O Deus das crianças,
Crianças, anjo e anjos -criança,
Na medicação que cura?

E o choro oprimido da mãe aflita,
O nervosismo do pai que nada entende,
Agita o sistema
Transtorna o pantão.

Definindo

Quem sou eu?
Eu sou o inconstante,
Um indivíduo errante ,
No gozo da sociedade.

Eu sou o brilho da vida,
A luz,
O palco,
O bolo do aniversário.

Eu sou o número um,
O campeão,
O best seller,
O ours concurs,
O melhor.

Eu sou a alegria,
A razão do dia,
A harmonia,
A paz,
E a serenidade.

O desdém,
Sou a inveja,
O luxo,
E a vaidade.

Sou a construção,S
ou a confusão,
Sou a loucura,
A realidade,
Tudo isso junto.

Eu?
Eu sou o concebido,
O enviado,
O esperado,
O iluminado.

Sou quem blasfema,
Quem desorienta,
Quem tira você do caminho.

Sou o sorrizo,
O deboche,
E a ironia.

Sou um ser,
Cidadão,
Sou gente,
Sou o stress,
O inconsequente,
O desastrado.

Um louco,
Insano,
Jogado aqui no mundo,S
em direção nenhuma,
Sem solo,
E sem destino certo...

Começando!!!!

E aí galera beleza?

Tô iniciando hoje, oficialmente, o meu blog. Gostaria de agradecer a Babih Riolinux, garota parceraça e nota 10, que foi quem me instigou a montar este blog.

Quero pedir também para que todo mundo leia e comente os meus textos, ah, e que se preparem porque eu sou meio "sentimentalesco" quando escrevo.

Prometo escrever sobre tudo, sempre que der tempo.

Bom, para iniciar é isto.

Obrigado por tudo...

Um abraço.